Edificação | Independência à morte
A declaração da independência de um país é o primeiro passo para a construção de sua soberania, de sua liberdade, da constituição de seus direitos civis e também o início de suas responsabilidades enquanto futura sociedade.
Não é muito diferente da nossa liberdade individual. Quando declaramos nossa independência de Deus, damos o primeiro passo para o nossa soberania e para a edificação da nossa própria autoridade sobre nossas vidas. Isso traz consigo a responsabilidade que temos sobre nossas escolhas, pois embasamos toda essa anarquia nos supostos direitos que temos de fazer o que quisermos, do jeito que quisermos, seja para o bem ou para o mal, seja no que diz respeito a nossa espiritualidade ou ao que gerará consequências a nós mesmos e aos que nos rodeiam. Estamos declarando essa independência desde o Éden, quando Deus nos deu uma ordem e nós decidimos pela liberdade de escolher com que sistema social viveríamos dali por diante: não o que produz vida, mas o que produz morte (Gênesis 2.16-17).
Essa independência que nos deixa longe d’Aquele que nos criou não produz avanços, apenas sombras e trevas. Na ilusão de acharmos que liberdade sexual, financeira e doméstica é liberdade de escolha, acabamos escravos de nossas próprias necessidades emocionais, que sempre estarão amarradas às necessidades espirituais. Nós somos adoradores por natureza; longe de Deus nos tornamos idólatras compulsivos, viciados em nos agradar.
A liberdade verdadeira é uma só: Cristo! Aquele que nos mostra a verdade no Evangelho e que nos liberta da escravidão em que nos colocamos quando depositamos nossas expectativas em qualquer coisa que não seja Jesus. A obediência a que nos submetemos quando debaixo do senhorio do Deus Filho, nos dá a liberdade de sermos aquilo que fomos criados para ser, de sermos gratos quanto ao que temos para viver e infinitamente alegres por sabermos que a Rocha em cima da qual construímos nossa liberdade é firme para não nos deixar sucumbir.
Então que nossa independência não seja para a morte, mas para nos ensinar que longe de Deus é tudo treva, sofrimento, dor e infelicidade.
Volte hoje pra o lugar de onde não deveria ter saído: os braços do Pai!
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